Sobre a infinidade do amor, de 1547, atribuído a Tullia d''''Aragona, faz parte do extraordinário corpo de diálogos produzidos na península Itálica, no século XVI.
Para Speroni, o diálogo é um tipo de prosa que tem muito de poesia, e, mais especificamente, como disse, de comédia. Assim ele comporta várias personagens, como pessoas em cena, nem todas boas, mas todas servindo a um bom fim.
Um diálogo de amor pode ser visto como um espelho de enamorados, no qual as palavras eventualmente hiperbólicas não são defeito, mas perfeição, já que o decoro das personagens exige que falem dessa maneira. Assim, a prosa amorosa não é obra de enamorados, mas pintura ou comédia que argumenta sobre a verdade do amor. Sobre a infinidade do amor é, no dizer de Speroni, um agradável labirinto que não deve ser confundido com a experiência de amar, mas sim com a de compor argumentos a respeito dos enamorados, de modo que os imite sem afeto pela palavra.
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Autor |
d''Aragona Tullia |
Editora |
Martins Fontes - selo Martins |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
198 |
Ano de edição |
2001 |