• Cultura E Barbarie Europeias

Produto de três conferências realizadas em maio de 2005, a marca humanista desta Antropologia da barbárie humana é mais do que evidente. Assim como para a Europa é fundamental reconhecer todas as barbáries cometidas no transcorrer da história, o mesmo pode ser dito para o restante do mundo. Pensar a barbárie implica começar a resistir a ela com tenacidade e esperança. É assim que a democracia se consolida, que a sociedade-mundo pode estabelecer os caminhos de sua própria regeneração.Barbárie humana e barbárie européia expõe o conjunto de pulsões de morte que cerca o descomedimento humano, ele mesmo produto e produtor dos processos civilizatórios. Instalada, a barbárie purificou e excluiu étnica e culturalmente povos sem Estado. As ditas sociedades históricas nascem a partir daí. Claro que a independência da Argélia proferiu um rude golpe no colonialismo europeu e que, de agora em diante, a regressão da barbárie e a construção de uma política de civilização tornam-se mais visíveis.Esse é o foco do segundo ato, intitulado Os antídotos culturais europeus. Aqui nos deparamos com as quatro âncoras da ciência: empirismo, racionalidade, verificação e imaginação. Responsáveis pelo progresso do saber, estimularam a disseminação do humanismo por toda parte. Essa tendência tornou-se clara com a esperança socialista. Com a queda do Muro de Berlim em 1989, um humanismo planetário encontra-se agora em marcha. Esse é o sentido do antídoto diante das ambivalências, contradições e complexidades da globalização.Pensar a barbárie no século XX encerra o livro. Não se espere de Edgar Morin uma conclusão desse problema de proporções gigantescas. Ao contrário disso, mergulhamos nas vicissitudes da história: emergência dos totalitarismos, contradições do socialismo, descrença das políticas de partido único, repressões, extermínios, exclusões. Torna-se mais que urgente ativar o trabalho da memória para que a consciência planetária se instale de uma vez por todas e as barbáries sejam ultrapassadas, folhas mortas de um passado a ser evocado e nunca mais revivido.

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Autor EDGAR MORIN
Editora BERTRAND BRASIL
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 108
Ano de edição 2009
Faixa etária

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