Lupus est homo homini lupus (O homem é o lobo do próprio homem)
Em meados do século XVII, a Inglaterra era marcada pela tensão entre o poder absolutista dos reis e os anseios liberalistas da burguesia.
A disputa resultaria em repressão social, emigração crescente para a América, guerra civil e revolução.
Em meio ao caos, Thomas Hobbes descreve, em Do Cidadão, uma doutrina baseada no pacto social e nos direitos divino e do governo civil.
Hobbes elabora uma filosofia moral e política cujo propósito principal é evitar a guerra. Por muito tempo, essa foi considerada sua obra-prima, até a ascensão do Leviatã.
As duas obras, entretanto, complementam-se para o entendimento de seus modelos de política moderna, reestruturação social e obediência à autoridade.
Quantos reis (e quantos homens bons, também), tendo em conta esse erro segundo o qual é legítimo executar um rei tirano, não foram assassinados? Quantas gargantas cortou essa falsa posição, que um príncipe, por certas causas, pode ser por certos homens deposto? E quanto sangue não foi derramado por essa errônea doutrina, segundo a qual os reis não são superiores à multidão, mas apenas seus administradores?
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Autor |
Thomas Hobbes |
Editora |
Edipro |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
288 |
Ano de edição |
2016 |
Faixa etária |
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