Os sarcasmos que Rousseau lançava contra os reis, os grandes e os ricos, porque sabia antecipadamente que eles eram hostis à liberdade dos homens e, portanto, à das crianças, tiveram sua justa paga. Em 9 de julho de 1762, uma sentença do Parlamento de Paris condenava o Emílio a ser rasgado e queimado e ordenava: "O chamado J.-J. Rousseau... será detido e levado às prisões da portaria do Palácio".
Como de hábito, as condenações apenas garantiram ao livro toda a publicidade que ele merecia; foi um dos grandes sucessos do século. Mas o amor real às crianças e a liberdade que nele respiramos fazem dele um livro de todos os tempos. Cada geração de educadores descobre nele, com surpresa, o que confusamente procura: depois da Escola emancipada e dos métodos de educação ativa, depois de Makarenko e de seu admirável Poema pedagógico, eis que os pioneiros do "não diretivismo" invocam como padrinho Rousseau e sua educação negativa.
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L034-9788580631326 |
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Autor |
Rousseau Jean-Jacques |
Editora |
Martins Fontes - selo Martins |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
744 |
Ano de edição |
2014 |