Com este romance, Aldous Huxley se empenha em destruir, metódica e brilhantemente, tudo o que sobrara dos ideais vitorianos, constitui-se pois, na expressão máxima do negativismo surgido no pós-guerra. Pertence, assim, àquela que poderia chamar-se a fase destruidora de Huxley.Huxley pergunta: Fatos, teorias, verdades sobre o universo, de que lhes serve isso? Ensiná-los a compreender só serve para confundi-los.O amor é dado como um insulto fisiológico à inteligência. A arte não passa de um protesto contra a horrível inclemência da vida. Enfim, um mundo de pesadelo, uma geração amargurada, sem fé em nada, que avança na escuridão com um sorriso nos lábios e não acredita em nenhuma aurora.Sem fé para reconstruir e com disposição para enfrentar a verdade nua, Huxley é o porta-voz de uma idade perdida, a idade do chamado temperamento moderno. Resumindo, neste romance, temos o melhor exemplo da fúria destrutiva de Huxley, e sem a qual as novas perspectivas que encontramos nas suas obras não seriam de forma nenhuma possíveis
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Autor |
Aldous Huxley |
Editora |
Editora Garnier |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
278 |
Ano de edição |
2022 |