A história precisa ser contada. Não há outra coisa a fazer com os espectros (como Freud bem mostrou) a não ser exorcizá-los. Esta é a tarefa a que se propõe Esther Regina Largman em seu Jovens polacas. Ela explora mais uma faceta de uma fascinante e complexa história. E o fazendo, reconstitui com simplicidade, mas maestria, um capítulo da história judaica e da história brasileira.&rdquo,Moacyr Scliar, trecho do prefácioUm romance sobre o drama das prostitutas judias que vieram para o Brasil no início do século XX, enfrentando os códigos sociais e transgredindo os preceitos éticos da religião: Não haverá rameira entre as filhas de Israel.&rdquo, Vítimas dos gigolôs franceses e dos traficantes de judias das aldeias pobres do Leste Europeu, essas jovens desembarcavam em terras brasileiras e eram encaminhadas por cafetões judeus para os bordéis do Rio de Janeiro. Não importava de onde viessem &ndash, eram as polacas, e o termo adquiriu um atrativo erótico considerável na vida boêmia da cidade. Para as jovens, no entanto, essa migração significou a condição de pária, pessoas estigmatizadas ao longo do tempo. O livro da historiadora e também judia Esther Largman não apenas levanta essa história, mas compartilha responsabilidades, e, com sensibilidade, joga sobre a questão um olhar generoso, cúmplice, feminino.
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L006-9788577990436 |
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Autor |
William Styron |
Editora |
BEST BOLSO |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
322 |
Ano de edição |
2008 |
Faixa etária |
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