A obra estuda, numa perspectiva filosófica, o trabalho e a riqueza como momentos essenciais do movimento de autoprodução do homem (Bildung), da forma como essa questão abordada em dois textos exemplares da Fenomenologia do Espírito, a Dialética do Senhor e do Escravo. e A cultura e seu reino de efetividade. Tornando acessíveis textos nem sempre fáceis, o autor mostra o quanto seja importante para Hegel a filosofia do trabalho. Por meio do trabalho de fato, o homem se apropria ao mesmo tempo da natureza externa e de sua natureza interna, por um processo que busca no reconhecimento do outro o ponto de partida para a autoconsciência. Num jogo de posições e autoposições a sociabilidade e o Estado Ático aparecem como um horizonte necessário, embora não dado. Na passagem da dialética do senhor e do escravo para a dialética da cultura, que o eu interioriza as normas do grupo social (eticidade), possibilitando o surgimento do Estado.
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Autor |
José Henrique Santos |
Editora |
Edições Loyola |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
176 |
Ano de edição |
1993 |