Mudanças, incoerências e descontinuidades, parecendo aderir ao fluxo da vida, são alguns dos traços da produção poética de John Ashbery. O lugar dessa estranha poesia, entre o padrão e a impermanência, a velocidade da experiência e a consciência da dificuldade de sua apreensão é analisado pela autora, a partir sobretudo de sua tradução para o português do longo poema de Ashbery “Autorretrato num Espelho Convexo” (1975), considerado como texto emblemático da pós-modernidade. Viviana Bosi situa o poeta em relação aos movimentos literários do século XX, principalmente os americanos e o surrealismo francês, para interpretar os 552 versos do poema traduzido, estudando seu diálogo com o maneirismo, em especial com o quadro de Parmigiano que lhe dá nome, e as questões reflexas do espelho e do autorretrato.
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Autor |
CONCAGH Bosi |
Editora |
Edusp |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
344 |
Ano de edição |
1999 |
Faixa etária |
Padrao |