O homem nasceu livre, escreveu um dia Jean-Jacques Rousseau. Muito certamente estava e está errado. Nascer é nascer para a sujeição. O homem não nasce livre, mas pode tornar-se livre. Em seus múltiplos sentidos, a liberdade não é um dado natural, mas social. Ter consciência disso é um primeiro indicador de liberdade e, talvez, a primeira porta aberta da democracia e de sociedades que se emancipam do medo.
A conquista da liberdade é, fundamentalmente, a conquista da vitória sobre o medo.
Três Colegas aceitaram o desafio de responder à pergunta deste número: Sergio F. C. Graziano So?brinho do Brasil, Bóia Efraime Júnior de Moçambique e Ricardo Henrique Arruda de Paula do Brasil.
Com brilho e profundidade, os três dão-nos a conhecer as múltiplas, e quantas vezes trágicas (tenha-se em conta, por exemplo, o texto de Bóia Efraime Júnior), facetas do medo e da sua produ?ção social.
Conhecer e disseminar as facetas do medo e da sua produção social é contribuir para termos sociedades mais livres, mais emancipadas, mais sadias, mais firmes, mais descolonizadas do medo. Quanto mais conscientes estivermos de como se produz o medo mais livres poderemos ser. O pre?sente livro é uma contribuição admirável nesse sentido.
Código: |
L030-9789725925126 |
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Autor |
MARTINS, ANTONIO |
Editora |
GRUPO ESCOLAR |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
486 |
Ano de edição |
2016 |
Faixa etária |
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