O spleen de Paris reúne anedotas, reflexões e epifanias, “pequenos poemas em prosa”, de Charles Baudelaire (1821-1867), o poeta por excelência do século XIX. Após As flores do Mal, publicadas em 1857 e 1861, Baudelaire dedicou os derradeiros anos de sua vida a um último projeto: escrever poesia além do âmbito do verso, inspirado por suas andanças pela capital francesa e pelo spleen da cidade, ou seja, pela “melancolia irritada” que seus becos e habitantes evocavam. Retratando com cumplicidade os personagens miúdos da vida urbana — os pobres e as prostitutas, os velhos e as crianças, os saltimbancos sem vintém e os cães sem rumo —, o poeta criou, como observa Edgardo Cozarinsky na apresentação ao volume, uma “galeria de criaturas em que palpita a matéria romanesca”, em cinquenta textos curtos de intensa beleza.
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Autor |
Baudelaire Charles |
Editora |
Editora 34 |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
128 |
Ano de edição |
2020 |