Embora a fase de maior sucesso do romance-reportagem seja efetivamente a década de 1970, essas narrativas que misturam literatura e jornalismo continuam a circular no cenário cultural brasileiro. Sem as luzes da resistência ao regime ditatorial, mas igualmente empenhado em ampliar o debate sobre as questões conjunturais ou mesmo estruturais de nossa sociedade, o romance-reportagem tem-se apresentado, aparentemente, como um paradoxo narrativo. Por um lado, não é jornalismo, posto que é romance; por outro, não é literatura, posto que é reportagem. O saldo de tal ambiguidade é que as narrativas assim denominadas terminam sendo lidas não no que elas são (romance-reportagem), mas naquilo que não conseguiram ser (romance ou reportagem). Esse estudo oferece a possibilidade de se ler o romance-reportagem a partir de seus próprios traços e não apenas em comparação a ou como negação de outras produções culturais.
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Autor |
Cosson Rildo |
Editora |
Editora UnB |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
88 |
Ano de edição |
2001 |
Faixa etária |
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