O que diriam Hobbes, Maquiavel, Platão, Descartes e outros grandes pensadores sobre os esforços de um nobre do Norte que coloca a honra acima de tudo, uma adolescente que quer recuperar o trono e as terras que lhe são de direito ou um anão deformado e genial que usa toda sua inteligência para permanecer no Jogo dos Tronos e ganhar a aprovação do pai? Repleta de personagens realistas com diversas falhas morais, guerras pelo poder e uma ameaça climática que pode destruir o mundo, As crônicas de gelo e fogo — e o subsequente seriado Game of Thrones — é analisada do ponto de vista filosófico e tenta responder algumas das muitas perguntas que surgem ao se deparar com a obra de George R. R. Martin. Com reflexões sobre a moralidade e a honra, a ética do poder, o verdadeiro papel de um tirano e os motivos que tornam um conflito armado justo ou injusto, A guerra dos tronos e a filosofia procura dar um entendimento melhor sobre a rica obra de George R. R. Martin. Seja em Westeros, do outro lado do Mar Estreito ou para lá da Muralha, os personagens e suas ações são analisados por um respeitado grupo de filósofos, que encontram paralelos em obras clássicas e modernas da filosofia para explicar o jogo dos tronos.