Uma pesquisa realizada entre os estudantes da Pontifícia Universidade Lateranense no período imediatamente pós-conciliar revelou que o maior teólogo católico de todos os tempos não era São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, mas Karl Rahner. E à luz da situação atual da Igreja, é verdade, Karl Rahner parece ter vencido: pastores que semeiam dúvidas entre os fiéis, que permitem que outros o façam sem intervir, que mal conseguem tolerar que os católicos mostrem a sua força para defender os chamados “princípios não-negociáveis”. É nisso que consiste a revolução trazida por Rahner: uma Igreja democrática e aberta, com fronteiras indefinidas, estruturada a partir da base, pluralista do ponto de vista teológico, filosófico e doutrinário, que substitui a pastoral pela doutrina, que não evangeliza ninguém e, na verdade, já não mais condena, porque toda situação particular da vida pode ser um bom ponto de partida. É a Igreja que, sem uma verdade exclusiva para comunicar, deve, segundo Rahner, converter-se ao mundo. Por trás dessa má suposição há apenas uma má filosofia, que tem suas referências em Kant, Hegel e Heidegger. Quão difundida é a Igreja de Karl Rahner hoje? Uma coisa é certa: não prevalecerá. Tradução: Veríssimo Anagnostopoulos
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Autor |
Fontana Stefano |
Editora |
Ecclesiae |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
100 |
Ano de edição |
2019 |
Faixa etária |
Padrao |