O que justifica que consideremos uma pintura nostálgica, um poema comovente ou uma música melancólica? Na filosofia recente, predominou a resposta fornecida pelos idealistas, que fundamentam tais afirmações na mera subjetividade. Já os empiristas, que insistem em que conhecemos as coisas experimentando-as objetivamente, em geral não puderam tratar os juízos estéticos como algo mais do que uma questão de gosto. De acordo com Scruton, o empirismo é apto a proporcionar uma filosofia da arte mais robusta, desde que encare o problema lógico-linguístico da atribuição de significado a sentenças e o problema da compreensão humana de sentenças e de objetos, um tema próprio à filosofia da mente. Sua tese é que as obras de arte devem ser vistas como aquilo que são capazes de significar - ou seja: a experiência artística exige, antes de tudo, uma imaginação adequada.
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Autor |
Roger Scruton |
Editora |
E REALIZAÇÕES |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
320 |
Ano de edição |
2017 |
Faixa etária |
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