A expressão "flores da escrivaninha" foi cunhada por Balzac para designar a escrita que, ao representar a natureza, a recria totalmente. Mais tarde, Mallarmé também falaria da flor-palavra, "a ausente de todos os buquês". Os ensaios aqui reunidos tratam de escritores muito variados - Balzac, Stendhal, Flaubert, Guimarães Rosa, Cabrera Infante, Michel Butor, Danilo Kis, Clarice Lispector. Por meio deles, Leyla Perrone-Moisés estuda, com maestria, o modo como a literatura ordena e valoriza o real, recriando o mundo assim como o sujeito falante que o habita.
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Autor | Leyla Perrone-Moisés |
Editora | Companhia das Letras |
Idioma | PORTUGUES |
Encadernação | BROCHURA |
Páginas | 192 |
Ano de edição | 1990 |
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As flores da escrivaninha
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