• Criação das artes plásticas e produtividade da natureza em Friedrich Schelling

Friedrich W. J. Schelling (1775-1854) nos permitiu repensar as relações entre arte e natureza, tema clássico da tradição estética e artística. Para ele, a natureza é uma força produtiva que se expressa nos minerais, nos seres vivos e nas obras de arte feitas pelos organismos humanos. O artista consegue, por meio de suas criações, moldar o aparente caos da natureza, resultando em belas obras, da mesma forma que a mente divina organiza o caos da matéria, tendo como resultado o mundo em que vivemos.
Um dos conceitos mais fecundos dessas reflexões estéticas de Schelling é seu conceito de mímesis, que apresenta uma dimensão ecológica, uma vez que nos faz pensar que a natureza deve ser compreendida em sua grandeza e impulso produtor, e não apenas como algo estático, inerte. Com essa visão, o filósofo romântico abre a possibilidade para um diálogo com a pintura abstrata (da qual tomamos como exemplos Wassily Kandinsky e Paul Klee) e com a estética moderna do século XVIII, na qual já se começa reconhecer a natureza como algo a ser transformado, e não apenas imitado.

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Autor Gabriel Almeida Assumpção
Editora Edições Loyola
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 176
Ano de edição 2022
Faixa etária

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Criação das artes plásticas e produtividade da natureza em Friedrich Schelling