• De portas abertas

O que está havendo? Na real, penso que estamos feito salgadinhos, que por fora nos passa a impressão de ocupar a embalagem até o topo, mas ao abrirmos o pacote, vemos mais do nada do que de salgadinho de fato. Praticamente um saco vazio. E como já diziam nossos avós: “Saco vazio não para em pé.”
Pelo visto, não estamos muito diferentes dos tais salgadinhos: andamos ocupados demais por fora, mas muitas vezes preenchidos por um vazio imenso por dentro. Será o salgadinho em sua versão humana batendo em nossa porta?
Eu não sei. Só sei que ao estarmos mais focados no aqui e agora, tendemos também a nos tornar mais conscientes do presente. Com essa dupla em ação, há mais chance de tomarmos decisões mais sábias e assertivas, alinhadas com os valores e intenções que desejamos cultivar na vida, além de termos mais clareza de nossos sentimentos e emoções, nos tornando mais hábeis em perceber as reais necessidades por trás deles. Resultado?? Mais tempo dos nossos dias nos sentindo genuinamente mais felizes.
O esquema não é parar de fazer. Fazer é essencial. Mas podemos temperá-lo acrescentando o verbo sentir. Afinal de contas, é muito mais gostoso fazer sentindo, não é mesmo? Faz mais sentido, ops, sentindo. Trecho da crônica "O fazedor de coisas anda disperso".

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Autor Tatienne Neder
Editora CRV
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 90
Ano de edição 2021

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De portas abertas