Dependendo de onde se está, a falta de cultura pode se configurar em grande pecado. Mas por que é dada tanta importância à aquisição desta dita cultura? E quem afinal detém o privilégio de definir o que deve ser lido, compreendido e assimilado por todos os bons cidadãos? Partindo de fatos corriqueiros ou privados, polêmicos ou midiáticos, como o de um político francês que confundiu o nome de seu livro preferido com uma marca de roupas, Normand Baillargeon procura responder de forma ágil, com toques de humor e ironia, a essas perguntas que soam mais do que necessárias em nossa época imersa num oceano de informações. Escrito em linguagem simples e repleto de referências a boas fontes (Chomsky, Deleuze, Dewey, Montaigne), De que serve ser culto? se apresenta como mais do que um folhear de conceitos ensacados e pouco visitados. Ao questionar que papel tem a cultura no jogo social, político, econômico e pedagógico, a obra lança esclarecimentos inéditos e perspectivas incomuns do alto de suas pouco mais de cem páginas. Num cenário em que as humanidades parecem agonizar numa terra devastada e a internet acena como um sedutor atalho para a aquisição de conhecimento, De que serve ser culto? surge como um generoso convite ao pensamento crítico e à atitude atrevida diante das ideias dadas e dos clichês do bem-pensar.
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Autor |
Normand Baillargeon |
Editora |
APICURI |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
152 |
Ano de edição |
2018 |
Faixa etária |
Padrao |