Esta história se passa entre os anos de 1968 e 1972, quando o Brasil atravessava um dos períodos mais repressores da ditadura militar (1964-1985). Fora de circulação desde 2015, o livro Ordem — sem lugar, sem rir, sem falar foi publicado originalmente em 2010 pela Editora Scipione e ficou ausente das prateleiras o tempo exato para que se tornasse ainda mais atual ao retornar, em nova roupagem, em 2019.
Rebatizado simplesmente como Ordem, este pequeno grande livro de Leusa Araujo sobre os anos de chumbo da ditadura — que vez por outra voltam para nos assombrar — dá sequência à Outros Passos, série que se propõe a “definir”, de forma aberta e sinuosa, verbetes que se constituirão num alfabeto de temas caros às cidades, espécie de cartografia livre e multifacetada do que somos constituídos.
Esta novíssima edição contém uma nova Nota introdutória, escrita pela autora à luz do novo contexto político brasileiro, e republica como Prefácio um texto de Maria José Silveira, escrito para a primeira edição.
Compõe ainda a obra sobrecapa e gravuras internas criadas por Angela Mendes, que podem ser emolduradas.

Sobre a autora

Leusa Araujo é jornalista, escritora e pesquisadora de conteúdo do núcleo de teledramaturgia da Rede Globo. Estreou na literatura em 1994. Em 2017, lançou o volume de contos Senão eu atiro — e outras histórias verídicas (Quelônio 2017). Recebeu o Prêmio Jabuti 2016 com o livro juvenil Convivendo em grupo — almanaque de sobrevivência em sociedade (Moderna 2016), depois de vários títulos de ficção e não ficção, como A cabeleira de Berenice (SM 2006) — indicado para o Prêmio Jabuti 2007 de Melhor Juvenil e selecionado para a Feira de Bolonha 2007 pela FNLIJ; e o Livro do cabelo (Leya 2012), selecionado na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico.

Sobre a ilustradora

Angela Mendes é designer gráfica formada em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Atua como professora de Produção Gráfica em ETECs de São Paulo. Fundou com Paulo Verano a Edições Barbatana em 2016.