A mais cortazariana das obras de Julio Cortázar Histórias de Cronópios e de Famas, escrito nos anos 50, em Roma e Paris, e publicado em 1962, um ano antes do já clássico O jogo da amarelinha, pode ser considerado uma boa ?porta de entrada?, o melhor cartão de visita para o leitor ainda não familiarizado com o inventivo universo de Julio Cortázar. Nas quatro partes de Histórias de cronópios e de famas estão presentes o gosto pelo insólito, o humor levemente melancólico e a poesia de uma inocência quase infantil que caracterizam as principais obras de Cortázar. O autor lança um olhar puro sobre as coisas à sua volta, promovendo uma espécie de reinvenção do mundo. Os cronópios são criaturas verdes e úmidas, que gostam de cantar e recitar versos, mas muito distraídas, vivem perdendo o que têm nos bolsos, são atropeladas e choram. Muito diferentes são os famas, organizados e práticos, o que não impede que sejam os cronópios a sentirem por eles uma compaixão infinita. São narrativas curtas, mas um intenso exercício literário, e que reunem as principais características presentes em todas as suas obras.
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Autor | Julio Cortazar |
Editora | Civilização Brasileira |
Idioma | PORTUGUES |
Encadernação | BROCHURA |
Páginas | 128 |
Ano de edição | 1994 |
Faixa etária | Padrao |
Histórias de Cronópios e de Famas
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