A organização jurídica da família, segundo o autor, não pode estar aprisionada aos limites e à literalidade da lei e de seu positivismo jurídico. O autor defende que é necessário distinguir ética de moral para que se tenha um juízo menos particularizado e mais justo. Para tanto, é necessária que em cada caso esteja presente pelo menos um dos dez princípios trazidos neste livro - dignidade humana, monogamia, melhor interesse da criança/adolescente, igualdade e respeito às diferenças, autonomia e menor intervenção estatal, pluralidade de formas de família, afetividade, solidariedade, responsabilidade e paternidade responsável.