Nesta obra o autor convida você a ziguezaguear por entre veredas e trilhas desenhadas em uma paisagem apresentada quase que oniricamente, o que faz com que todos transitem por lugares repletos de histórias e desaguem em um terreno chamado “possibilidades”, o lá e o cá. O lá e cá é o simbólico de um espetáculo da natureza com a participação de um menino que caminha em “círculos” imerso às profundezas do pensamento e que se depara com o inesperado: um encontro com o Tempo. Tomado pelas mãos do Tempo, ambos partem a paragens subjetivas e esbarram em seres e lugares que edificam no Menino um “novo” seu Eu, talvez dos mais profundos. Trata-se de uma jornada de conhecimento, a partir de um silenciar interno que também ecoa em vozes e sons que dialogam com um aprimorar-se. A obra traz, a quem a ler, a possibilidade de se refletir sobre a amizade e também sobre o tempo, tanto o cronológico quanto o emocional, por fim, o das construções.