Os temas deste livro — composto de 80 artigos — são, na maior parte, sobre Política Internacional e Justiça. No mapa contido na capa o leitor mais observador notará que existem pequenas estrelas — uma em vermelho (Oriente Médio) e as restantes em laranja (Washington, Pequim, Moscou, etc.) — simbolizando o grau de “calor” político que preocupa a paz mundial. Quanto à justiça, no título, refere-se principalmente à brasileira, evitando o jargão jurídico. Mostram os pontos fracos da legislação. Sugerem modificações capazes de diminuir a lentidão e a impunidade. Quanto à Política Internacional, todos os ensaios envolvem polêmica: as mortes de Sadan Hussein e Kadafi; o caso Cesare Battisti; a “novela” Doninique Strauss-Kahn; a quase anarquia jurídica internacional; Wikileaks; Barack Obama; Ban Ki-Moon; Netanyahu; o Conselho de Segurança da ONU; a “Frota da Liberdade”; a “bomba iraniana”; os hackers; as vantagens e desvantagens do capitalismo; o conflito Israel versus Palestinos + Irã e o governo mundial. Para aliviar a sisudez dos textos, o autor acrescentou alguns temas variados: atos de compaixão e bravura; religião; valorização da ciência; opinião sobre um Nobel de Literatura; congelamento de pessoas e reflexões sobre a mídia. Tendo que escolher entre agradar ou dizer a (relativa) verdade o autor preferiu a franqueza. Daí a explicação do título.