O interesse pelo tema tem origem na experiência do autor como advogado trabalhista há mais de 20 anos. Ao longo dessa jornada, percebeu-se que os jurisdicionados não se sentem confortavelmente bem no momento mais solene das audiências de conciliação, quando imersos em um ambiente para eles pouco conhecido e diante da parte adversária e da autoridade judiciária. A ansiedade derivada desse evento processual se soma às expectativas típicas sobre a resolução da lide e geram inquietação emocional que pode ser potencializada se o ambiente físico da sala de audiências não consegue transmitir uma sensação de receptividade. Essa sensação de desconforto físico-ambiental impacta no emocional do jurisdicionado e, por sua vez, dificulta o esforço conciliatório. Se por um lado é importante que as partes estejam na presença da autoridade judiciária para buscar a resolução do conflito, por outro esse encontro, num ambiente incapaz de se comunicar adequadamente para cumprir seu desiderato maior, pode prejudicar a conciliação. A Psicologia Ambiental aplicada ao Direito pode ser utilizada para entender como e quanto a percepção ambiental pode ser utilizada como instrumento para aperfeiçoar o Judiciário como instituição. Os dados quantitativos levantados durante a pesquisa apontam que estimular emoções positivas dos jurisdicionados por meio de algumas intervenções no ambiente físico melhora a eficácia das conciliações em processos judiciais.
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Autor |
Nogueira Castro |
Editora |
Editora Mizuno |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
152 |
Ano de edição |
2024 |