Nesta obra são contempladas algumas representações da modernidade e da modernização em dois romances da literatura brasileira contemporânea: O selvagem da ópera (1994), de Rubem Fonseca, e A máquina de madeira (2012), de Miguel Sanches Neto. Ambas as narrativas, de ficção histórica, põem em xeque o Brasil do Segundo Império com críticas às suas políticas sociais, tecnológicas e culturais, na tentativa de superar os entraves relegados pelo regime colonial e escravocrata. Nessa perspectiva, investe-se na trajetória dos protagonistas: o maestro Antônio Carlos Gomes e o inventor da máquina de escrever, o padre Francisco João de Azevedo. O sangue negro do primeiro e as origens humildes de ambos funcionam como paradigma de um Brasil que quer se modernizar, mas que não se enquadra em um modelo importado, eurocêntrico.
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Autor |
Márcia Mucha |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
130 |
Ano de edição |
2021 |