• Vozes do S.21: um olhar sobre Tuol Sleng

No dia 7 de janeiro de 1979, tropas vietnamitas entraram a capital do Camboja, Phnom Penh, após o fim de dois anos de guerra contra o Khmer Rouge comandada pelo Pol Pot.
A medida que essas tropas adentravam a cidade eles encontraram um local onde antes funcionava um colégio de ensino médio, mas que agora haviam dezenas de corpos recém assassinados e milhares de documentos espalhados pelo chão e arquivos do local.
Os vietnamitas haviam encontrado um dos institutos mais secretos e horrendos do Khmer Rouge: um presídio com o codinome S-21 onde em menos de quatro anos aproximadamente quatorze mil pessoas, entre eles mulheres e crianças, haviam sido encarcerados, torturados e mortos pelo regime de Pol Pot em um esforço demente de livrar o país de seus inimigos políticos.

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O Khmer Rouge, formado no Camboja na década de 1950 por intelectuais comunistas, cresceu devido ao descontentamento dos camponeses. Tornou-se mais poderoso nas montanhas após represálias do governo, culminando na tomada de Phnom Penh em 1975, sob a liderança de Pol Pot. Este regime brutal, comparável a Hitler e Stalin, foi responsável pela morte de quase um quarto da população cambojana, muitas vezes no presídio S-21, onde prisioneiros eram torturados e executados. Hoje, S-21 é um museu que serve como um poderoso local de memória, documentando os horrores perpetrados pelo Khmer Rouge através de registros fotográficos e testemunhos de prisioneiros. Este livro visa conscientizar sobre os eventos ocorridos entre 1975 e 1979, ressaltando a importância da memória histórica e o impacto emocional do museu S-21 nos visitantes, promovendo uma reflexão sobre este período traumático da história cambojana.

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Autor Humphreys Torquato
Editora Kotter Editorial
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 120
Ano de edição 2024

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Vozes do S.21: um olhar sobre Tuol Sleng