Sabemos que na perspectiva psicanalítica a violência seria algo constitutivo, intrínseco ao sujeito. Ele deve ser refreado em seus desejos por forças civilizatórias, sem o que estaria condenado ao modo de viver impulsivo próprio dos povos primitivos. Freud localiza o maior problema da civilização na agressividade constitucional do homem. Para Freud é o laço social que suscita, mas que também restringe a expressão da agressividade individual, mesmo que nunca a suprima completamente. Com base nesse solo epistêmico, o presente livro tem por função propiciar um diálogo acerca das formas de violência. A organização da obra encontra-se em sintonia com uma preocupação da sociedade atual, visto que ela aborda uma vasta gama de temáticas relacionadas com a violência estruturada em três seções e organizadas de modo a ser lida em todo ou em partes, sem detrimento de seu sentido. Em um primeiro momento, predominantemente conceitual, abordam-se as articulações teórico-conceituais em torno da violência. A problemática da violência na adolescência é discutida, na segunda seção, como fenômeno extremamente grave, do ponto de vista da sociedade brasileira contemporânea. Finalmente, violência e sociedade é o eixo que discute as práticas consideradas violentas no espectro das manifestações do instinto agressivo na atualidade, com ênfase na religião, na diagnóstica por intermédio das classificações e na problemática da redução da maioridade penal.
Código: |
L999-9788544410974 |
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Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
160 |
Faixa etária |
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