De menino pobre a ídolo pop. De maior astro do país ao banimento sumário dos palcos, da mídia, da história. Wilson Simonal descreveu a mais meteórica e trágica curva de ascensão e queda já vista no Brasil. Na metade final dos anos 1960, Simonal rivalizava apenas com Roberto Carlos em termos de popularidade. Dez anos depois, acusado de ser o mandante do sequestro e tortura de seu contador, foi estigmatizado como delator a serviço da ditadura militar – e, oficiosamente, acabou condenado ao ostracismo artístico até morrer em 2000, corroído pelo álcool, pela depressão e pelo esquecimento do público.
Simonal era culpado ou inocente? Dedo-duro ou vítima de difamação movida por rancor, inveja, racismo?
Nem vem que não tem se dedica a decifrar um enigma da música popular brasileira: como e por que o Brasil virou as costas para o cantor que era a voz e a cara do Brasil? Por meio de uma narrativa envolvente, o autor reconstitui passo a passo a trajetória de Simonal e suas muitas circunstâncias: do cotidiano de humilhações a que um negro brasileiro estava sujeito nos 40 e 50 ao resgate da autoestima com a descoberta do talento musical; dos arroubos de prepotência do artista mais bem pago do país à insuspeitada ingenuidade de quem se julgava malandro, mas acabou com uma conta imensa para pagar, “exilado” no próprio país pelo resto da vida.
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Autor | Ricardo Alexendre |
Editora | Globo Livros |
Idioma | PORTUGUES |
Encadernação | BROCHURA |
Páginas | 392 |
Ano de edição | 2009 |
Nem vem que não tem
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