Ben Bradford passou a maior parte de sua existência interpretando um papel que odeia. É o típico alto executivo de Wall Street: sócio em um escritório de advocacia, tem um salário anual de seis dígitos, mulher e filhos saídos diretos de um catálogo da Gap. Tudo muito bacana. Só que Ben detesta este estilo de vida. Na verdade, ele quer, e sempre quis, ser um fotógrafo. Paradoxalmente, suas tragédias pessoais o conduzirão à realização de seu sonho maior em O Fotógrafo, de Douglas Kennedy. Levado a estudar Direito e seguir uma carreira de advogado pelas pressões de seu pai, Ben não vê muitas perspectivas em seu futuro além de se tornar sócio majoritário da empresa, ficar rico e gordo e gastar grandes somas de dinheiro em equipamento fotográfico que nunca irá usar. No entanto, ao se envolver em um crime, Ben assume a identidade da vítima — curiosamente, um fotógrafo. Definitivamente, uma forma nada convencional de concretizar um projeto de vida. Em O Fotógrafo, seu segundo romance, Kennedy mistura humor e ação em uma história que parte da frustração de um homem de classe média, bem-sucedido, para transformar-se em um thriller emocionante.