A neutralidade de Kelsen com respeito aos valores é levada às últimas consequências no estudo da justiça. O ponto de partida de seu raciocínio é que a justiça absoluta não é cognoscível pela razão humana, consequentemente, para ele o ideal de justiça absoluta é irracional ou subjetivo.
O problema da justiça reflete sua preocupação em definir uma realidade jurídica com uma metodologia única, cristalina e objetiva, capaz de separar o valor jurídico do valor de justiça. Em um período histórico no qual a visão da consciência como promotora do progresso estava em crise, o autor buscou relativizar os valores de justiça e neutralizar sua hierarquização. Para tanto, desmonta exaustivamente argumentos do senso comum e de outros pensadores, defendendo um direito positivo, realista, em contraposição às posições que ele classifica de idealistas.
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Autor |
Kelsen Hans |
Editora |
Martins Fontes - selo Martins |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
150 |
Ano de edição |
2011 |