Bambus cantam ao vento. Um peteleco e a formiga voa como um astronauta. A taturana que adora maracujá. Paixões adolescentes. Comadres maledicentes. Beligerância, estupidez humana. Destruição. Se para Goethe a realidade é uma fonte de inspiração para o fazer poético, Eduardo Alves da Costa o comprova em Poemas de Circunstância, novo livro do autor, que retrata a singeleza de detalhes, de fragmentos de vida, e a brutalidade dos dias atuais, marcados pela desconexão entre homem e natureza. Os versos de Abelha, “Uma abelha voa e não me vê; eu aqui e ela na tevê”, sintetizam a desavença. Humanos, à mercê da sobrevivência, transfiguram-se em “alienígenas” a concretar a terra. Caberá ao poeta observar do micro ao macrocosmo, a extrair o belo das circunstâncias.
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L055-9788582058787 |
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Autor |
Eduardo Alves da Costa |
Editora |
Editora SESI-SP |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
200 |
Ano de edição |
2016 |
Faixa etária |
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