Os haicais do Marcos são espontâneos, como um espanto, como um tremor de loucura numa noite de domingo. Um suicídio em três versos. Muito diferente da poesia concisa japonesa, e diferente, também, dos haicais de Kerouac, por exemplo. Os do Marcos têm uma dose de absurdo, mas um absurdo baixo, como quem vê a morte e fica quieto, guardando segredo. Os haicais são isso, sobretudo, segredos a serem desvendados. Têm uma dose de surrealismo, um surrealismo visceral, quotidiano, mas restrito. Uma dose de cicuta trêmula que apaga tudo. Amiri Baraka dizia: “queremos poemas que matem!”. Os do Marcos me mataram.

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Autor Marcos Messerschmidt
Editora Modelo de Nuvem
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 132
Ano de edição 2014

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