Os haicais do Marcos são espontâneos, como um espanto, como um tremor de loucura numa noite de domingo. Um suicídio em três versos. Muito diferente da poesia concisa japonesa, e diferente, também, dos haicais de Kerouac, por exemplo. Os do Marcos têm uma dose de absurdo, mas um absurdo baixo, como quem vê a morte e fica quieto, guardando segredo. Os haicais são isso, sobretudo, segredos a serem desvendados. Têm uma dose de surrealismo, um surrealismo visceral, quotidiano, mas restrito. Uma dose de cicuta trêmula que apaga tudo. Amiri Baraka dizia: “queremos poemas que matem!”. Os do Marcos me mataram.
Código: |
L999-9788563057242 |
Código de barras: |
9788563057242 |
Peso (kg): |
0,120 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
0,80 |
Autor |
Marcos Messerschmidt |
Editora |
Modelo de Nuvem |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
132 |
Ano de edição |
2014 |