As ciências naturais passaram por grandes transformações no século XX, desde a física no início do século até as ciências biológicas mais contemporaneamente. Essas transformações levantam importantes questões sobre a estrutura da realidade, a natureza do conhecimento, a concepção de método e a validade das teorias científicas. A filosofia da ciência, também conhecida como epistemologia, tem sido uma das áreas centrais da filosofia na medida em que discute precisamente essas questões, refletindo sobre o sentido e o impacto dessas transformações na ciência e mostrando como elas nos levaram a rever algumas das crenças mais tradicionais no campo do conhecimento científico e da metodologia das ciências.
No panorama da filosofia da ciência contemporânea, Karl Popper ocupa um lugar de destaque. Certamente um dos pensadores mais originais do século XX, Popper revolucionou a discussão nessa área, levantando importantes questões sobre metodologia científica e sobre a natureza das teorias científicas. Uma de suas propostas mais inovadoras consistiu no falsificacionismo, mostrando que hipóteses científicas não podem ser verificadas conclusivamente, mas podem ser falseadas (ou reveladas falsas). A possibilidade de falseá-la é o que torna mais dinâmica uma teoria científica, levando à formulação de novas hipóteses, que, por sua vez, devem ser submetidas a processos de falseamento. Assim, aprendemos com os erros. Isso evita o dogmatismo e permite o desenvolvimento das teorias científicas.
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Autor |
Karl Popper |
Editora |
Contraponto |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
438 |
Ano de edição |
2000 |
Faixa etária |
Padrao |