O púcaro búlgaro, último romance de Campos de Carvalho, pode ser tomado como a síntese de sua obra absolutamente original e idiossincrática: no verão de 1958, enquanto visitava tranqüilamente o Museu Histórico e Geográfico de Filadélfia, um cidadão chamado Hilário avistou um púcaro búlgaro. Espantadíssimo, embarcou ao lado de Pernacchio, Radamés, Expedito e Ivo Que Viu a Uva numa jornada à Bulgária, a fim de comprovar a (in)existência desse país. 'Do que se passou e sobretudo do que não se passou nessa expedição já famosa é o relato que se vai ler em seguida', explica o narrador, 'o mais pormenorizado e o mais honesto possível, embora tenha sido reduzido ao mínimo para que pudesse caber num só volume e mesmo num só século o que afinal se conseguiu.'A narrativa é um exercício e também uma aula de humor e escrita, com doses de surrealismo e um texto formado por relatos que beiram a esquizofrenia e parecem não levar a lugar nenhum, mas acabam por formar uma obra 'fluente em sua descontinuidade'.
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Autor |
CAMPOS DE CARVALHO |
Editora |
JOSE OLYMPIO |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
112 |
Ano de edição |
2008 |
Faixa etária |
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