• Rebeldia imaginada

“Em termos de ataque imaginativo, o projeto de reconstrução social de Unger não tem correspondente em nossos dias. Com certeza, ele cumpre a promessa de avançar para além, muito além, das ambições da social-democracia.” Perry Anderson “Unger está reagindo contra essa defensividade e resignação desoladoras. (…) O que o torna diferente da maioria dos teóricos que criticam o liberalismo americano é sua orientação em direção ao futuro do que ao passado – sua esperança. A maioria dos críticos radicais das instituições americanas (por exemplo, os admiradores do pensamento athusseriano, heideggeriano e foucaultiano – as pessoas para as quais Harold Bloom inventou a alcunha “a escola do ressentimento”) jamais seriam pegos com uma expressão de esperança em seus rostos.” Richard Rorty “O pensamento de Roberto Mangabeira me fascinou, isso já nos anos 1980, porque vi nele um modo insólito de expressar-se o Brasil e a esquerda. A partir de um artigo seu que li na imprensa, em que ele, então brizolista como eu, analisava a diferença entre a política ligada ao trabalho organizado, nascida do sindicalismo desenvolvido nas regiões mais ricas do país, e a mirada mais ampla, desafiadora, na direção das maiorias desorganizadas do povo brasileiro, procurei primeiro acompanhar seus textos, onde os encontrasse, e logo tentar chamar a atenção de outros leitores para eles. Eu o mencionava nas entrevistas que dava. Por mais de ano vi tais menções serem cortadas de suas transcrições impressas. A originalidade do conteúdo do que Mangabeira dizia mostrou ter mais força sobre mim do que as razões esboçadas pelos que o rejeitavam.” Caetano Veloso CAPÍTULOS 1 – As Raízes Filosóficas da Democracia: O Lugar de Unger na Filosofia Política Contemporânea (Tiago Medeiros Araújo) 2 – Justiça Social e Instituições: A Visão de Unger Comparada ao Liberalismo Igualitário e à Teoria Crítica (Lucas Amato) 3 – Religião e Transformação Democrática em Unger (Brand Arenari) 4 – O Que É mais Importante para uma Democracia: Constituição ou Instituições? A Resposta de Unger (Carlos Sávio G. Teixeira e Vitor Chaves) 5 – Os Erros Que Unger não Cometeu (Caio Farah Rodriguez) 6 – Entre Ideias e Instituições: Considerações sobre Unger e a “Situação Constitucional” do Brasil (Diego Werneck Argueles) 7 – Imunidade, Desestabilização e Propriedade: O Sistema de Direitos em Unger (Rafael Zanatta) 8 – Capital e Trabalho na Teoria de Unger (Marcos Ceia) 9 – O Direito Tributário como Meio de Reorganização Econômica ao invés de Compensação Social: A Perspectiva de Unger (Paulo Roberto Corval) 10 – Os Direitos Humanos em Unger (Pedro Lino de Carvalho Júnior) 11- Políticas Públicas no Século XXI: Contrastes entre a Ciência Política Convencional e o Experimentalismo Institucional de Unger (Felipe Biasoli) 12 – A Questão Partidária de Guerreiro Ramos a Mangabeira Unger: Uma Tradição? (Márcio Nuno Rabat) 13 – Da Crítica ao Estruturalismo à Inserção na Vida Política Brasileira: O Princípio da Trajetória Acadêmica e Política de Unger (1967-1986). (Fernando Camargo e Sandro Gomes)

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Autor Vitor Teixeira
Editora Autonomia Literária
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 512
Ano de edição 2019

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