• Nos labirintos de eco

O Nome da Rosa, de Umberto Eco, foi o livro mais lido nas décadas de 1980 e 1990 e, provavelmente, o menos compreendido. Milhões de leitores foram cativados pela misteriosa trama policial do romance, lendo muito em diagonal os áridos diálogos filosóficos que entremeiam os crimes da abadia imaginada por Eco. Os críticos, em geral, lembraram que era próprio de uma obra aberta ser suscetível das mais variadas interpretações. O desnorteamento e o interesse foram tais que Eco julgou conveniente publicar seu Pós-escrito a “O Nome da Rosa”, que poucos esclarecimentos trouxeram à massa dos leitores, embora fornecendo algumas preciosas confissões.A grande dificuldade para penetrar os significados menos superficiais de tal obra deve-se especialmente a: primeiro, ela pressupõe um vasto conhecimento de História, Teologia e Filosofia medieval e uma profunda compreensão da conjuntura sócio-política daquele período e, também, do século XX; segundo, trata-se de uma “obra aberta” escrita de modo cifrado, ou seja, de um texto que permite diversas leituras, quase todas a ocultar, por assim dizer, a verdadeira mensagem do nosso semiótico escritor. Daí Umberto Eco ter se referido ao seu best seller como uma “história de labirintos”.Mas, haveria ao menos uma “saída” desses labirintos de que nos fala Eco? Sim! É o que o Prof. Orlando Fedeli demonstra neste ensaio. Por meio de uma minuciosa análise dos personagens, local, tempo e demais elementos que compõem o enredo e cenário de O Nome da Rosa, o autor aborda com maestria as mais complexas discussões que se travam ao longo da Idade Média (e que perduram até hoje) sobre os universais do Ser, o problema do Mal, a existência e conhecimento da Verdade, entre outros temas, a fim de iluminar os obscuros caminhos nos labirintos de Eco.

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Autor Fedeli Orlando
Editora FLOS CARMELI EDICOES EIRELI
Idioma PORTUGUES
Encadernação BROCHURA
Páginas 167
Ano de edição 2020

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Nos labirintos de eco