Na psicanálise, o sujeito que é convocado a “se dizer”, é, por definição, em falta de identidade. “Que sou?” é a sua questão, mas, sendo somente representado por suas palavras, seu ser está “sempre alhures”, em outras palavras, por vir.
Paradoxo, portanto: busca-se pela fala a identidade de um ser que não é identificável na fala. Não importa que ele tenha um corpo e que seja tomado por distúrbios que a psicanálise, de Freud a Lacan, identificou muito bem e que, não por acidente, se nomeia como repetição e sintoma, e que desloca a questão da identidade porque Um real aí está em jogo.
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Autor | Colette Soler |
Editora | Aller |
Idioma | PORTUGUES |
Encadernação | BROCHURA |
Páginas | 192 |
Ano de edição | 2021 |
Faixa etária | De 16 a 99 anos |
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Rumo à identidade
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