A partir de meados do século XIX, a exibição de pessoas em museus, circos, zoológicos, feiras e instituições científicas se tornou mais frequente no Ocidente, como forma de entretenimento e objeto de estudo. As correntes de pensamento racial da época estabeleciam hierarquias e colocavam negros, índios e outros povos colonizados no início de escalas da evolução humana. Exibidos ao vivo por meses a fio junto a elementos de sua cultura material, os diversos grupos eram apresentados como primitivos para contrastar com as nações mais ricas. Tais exposições ajudavam a dar crédito à noção de inferioridade racial e ensinavam ao público que o racismo era científico, terminando por incutir novos sentimentos de superioridade no branco e ocidental, justificando e desculpando o crescente imperialismo.
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Autor |
Koutsoukos Machado |
Editora |
Editora da Unicamp |
Idioma |
PORTUGUES |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
416 |
Ano de edição |
2020 |